quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Bebê de três meses depende de transplante para sobreviver



Parobé - Esperança, fé, determinação, perseverança e coragem fazem com que os pais de um bebê de apenas três meses busquem apoio e força para vencer luta contra o tempo para salvar o filho, que precisa urgentemente encontrar um doador compatível de médula óssea. Eduardo Prestes nasceu no dia 4 de junho, no Hospital São Francisco de Assis,em Parobé. Depois de 16 dias, foi internado na casa de saúde e encaminhado ao Hospital de Clínicas em Porto Alegre, onde permanece em estado grave. O diagnótico aponta que ele é portador de uma patologia rara. No Brasil, é o segundo e, no mundo, o sexto com a doença. Eduardo possui imunodeficiência primária, traqueomalacia congênita e atrofia temporal esquerda. Para o bebê sobreviver, é necessário um transplante de medula óssea. Ele já está na lista do Banco Mundial de Medula, porém ainda não foi encontrado um doador compatível. Os pais, Everaldo dos Santos Rosa, 25, e Alessandra Prestes, 23, que trabalhavam em uma empresa calçadista, largaram tudo para se dedicarem exclusivamente ao filho. Diariamente, percorrem quilômetros pedindo ajuda às pessoas para doarem a medula e distribuem cartazes sobre o caso. “Já vendi tudo o que tinha para ajudar a salvar meu filho. Hoje estou morando na casa de meu sogro. Levamos as pessoas para fazerem testes em Porto Alegre todos os dias. É uma luta contra o tempo’’, conta o pai. Ele ainda ressalta que a doença do filho é muito rara e que nem os médicos possuem um diagnóstico exato. “Na segunda-feira, meu filho fará um novo exame que será levado para análise nos Estados Unidos’’, diz. Rosa pede ajuda aos órgãos públicos. Ele suplica e luta para trazer a Parobé ou região uma unidade móvel para o exame de compatibilidade de medula. “Não tenho mais condições de levar as pessoas a Porto Alegre. Pessoas da comunidade, amigos e familiares estão nos ajudando. Os médicos disseram que o transplante é a única forma de salvar a vida de meu filho, mas ainda corre o risco de ser rejeitado’’, enfatiza. Contatos com Alessandra pelo telefone (51) 9134-9621.

Nenhum comentário: